#7SForaBolsonaro e "Grito dos Excluídos" se unem nas ruas em Defesa da Democracia
- Kátia Figueira de Oliveira
- 8 de set. de 2021
- 2 min de leitura
O tradicional " Grito dos Excluídos e das Excluídas" comemorou seus 27 anos de atuação, fazendo como sempre um contraponto às comemorações oficiais do dia 07 de Setembro.
Organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, teve como tema este ano "Vida em Primeiro Lugar".
O movimento se uniu este ano à Campanha Nacional "Fora Bolsonaro" que tomou conta do país.



Estima-se que cerca de 300 mil pessoas participaram destes atos em 200 cidades em território nacional e estrangeiro. Os organizadores acreditam que este número seja ainda maior, porque várias pessoas se uniram aos manifestantes em protesto contra o presidente.
O ato #7SForaBolsonaro reuniu mais de 80 entidades sociais e sindicais, como a CUT, o Levante Popular da Juventude no RJ, o Movimento Social de Moradia em Curitiba, os integrantes da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), o Movimento dos Pequenos Agricultores e outros.

Segundo os organizadores dos atos, o país está atravessando uma "grave" crise institucional, política e social, provocadas por um governo que não respeita as instituições e nem os direitos do povo brasileiro.
As ameças golpistas de Bolsonaro e seus aliados que ameaçam a Democracia e a Soberania do Brasil fez com que milhares de pessoas se unissem em todo país.
Segundo os organizadores, este é talvez o maior "Grito dos "Excluídos e Excluídas" já realizados nestes 27 anos de existência.
O ato foi marcado pela diversidade de representações sociais e de trabalhadores, desde servidores públicos, agricultores familiares, indígenas, população LBGTQIA+, movimento de mulheres, movimento negro e estudantes.

Em diversos municípios, os protestos foram acompanhadas ações de solidariedade, com arrecadação e doação de toneladas de alimentos à população mais atingida pela fome.

Diversos políticos e lideranças sociais discursaram durante os atos e pregaram contra este governo irresponsável e arbitrário.
“É o dia da gente denunciar o aumento do desemprego, da fome, da carestia, do preço altíssimo das tarifas de energia e da falta de comida no prato." - disse o O coordenador nacional da Central dos Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim .
“Se queremos mudar os rumos do país, voltar a crescer com democracia, com justiça social, a nossa principal tarefa é tirar Bolsonaro”, afirmou o presidente da CUT.
Confira abaixo a fala de Boulos, presidente do MTST.
O Ex-Presidente Lula também se manifestou e falou ser possível produzir alimentos por um preço justo, gerar empregos, fazer a economia crescer e que apesar de tudo, o Brasil tem jeito.
Confira
Fontes:
Texto: Kátia Figueira de Oliveira
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