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Adquira e leia o livro Neoprogressista: Como reconectar a esquerda com o povo

Soube no nascimento deste livro quando o Brasil estava vivendo um momento em que era preciso escolher novos representantes do povo tanto nas câmaras de vereadores quanto nas prefeituras dos Estados. Comentava-se muitos nas ruas, esquinas, vielas e bares, a respeito de quais eram os melhores candidatos e candidatas, quais propostas apresentavam e sobre a indecisão em relação ao voto, já que o clima que se sentia em diversos espaços, em se tratando de Rio, mas acredito que em outras cidades também, não tocava a esperança, e sim a descrença. O discurso que mais saia da boca das pessoas era o de que “não sabia em quem votar”, “que o voto não deveria de ser obrigatório”, “qualquer um que entrasse daria no mesmo”, “que nada iria mudar”, “que todos os políticos são corruptos” e, por fim, “não vou votar. Pois, prefiro pagar do que dar meu voto para um desses salafrários”.


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Neste ínterim, conheci Mateus da Silva Sousa, que acredito não ter sido coincidência. Eu vindo de favela, Capão Redondo, São Paulo, mas morando há seis anos no Rio de Janeiro, ele, nascido e criado aqui, mais especificamente na favela da Rocinha.

Em uma de nossas diversas conversas acerca de eleições, política, questões raciais, racismo, esquerda e direita, ele me contou que havia escrito um livro com uma proposta que ia além do que já estava dado para se seguir no Brasil.


Quando tive contato com os escritos e fui relembrando nossas conversas, pude captar suas intenções e não tive dúvidas de que suas reflexões tinham afetado minhas percepções políticas que estavam estacionadas no que chamamos de “bolha ideológica”. Nunca mais fui o mesmo após tê-lo conhecido e lido sua obra.


Neoprogressita de caráter histórico, político, ideológico, bastante contundente quanto a sua proposta. Sua linguagem não é acadêmica, muito pelo contrário, é coloquial, popular, acessível a todas e todos. Entretanto, isso não significa que não tenha complexidades.Trata inicialmente de quem ele é, sua história de vida, suas relações familiares, trabalhistas, durante a adolescência, lugares onde morou, assim como suas vivências em territórios criminalizados e racializados (favelas). Em seguida, contextualiza o Brasil a nível social, político, econômico, geográfico, desde o governo Getúlio Vargas até o Lulopetismo, seguido de Michel Temer e o governo que vivemos hoje de Bolsonaro. Porém, não fica só nisso. Durante a leitura, vamos observando seus apontamentos no que diz respeito à construção de família brasileira, advinda do modelo Europeu, o impacto das políticas de Estado, após o que foi chamado de Lei Áurea, Proclamação da República, no âmbito social (favelização, gentrificação, êxodo rural, desigualdade socioeconômica, educação). Ademais, expõe questões relacionadas ao capitalismo, democracia, corrupção, assuntos que estão e sempre estiverem presentes em nossa sociedade contemporânea. Por fim, depois de todo o didatismo com que lida com os assuntos citados, vem sua proposta ideológica intitulada “Neoprogressista”.


Você trabalhador, trabalhadora, proletariado, negro(a), que vende sua mão de obra à classe empresarial, que é explorado(a), que talvez esteja alheio à política ou tenha aversão, mas que ainda acredita na juventude, na tomada de consciência por meio do conhecimento, este livro é direcionado a ti. Se tem aí nesse coração algum resquício de esperança, lá no fundo, de que o Brasil pode se transformar num lugar mais justo, democrático, politicamente honesto, de equidade, para todos e todas de fato, não deixe de encarar esse desafio colocado pelo escritor, intelectual, favelado, gente como a gente, Mateus da Silva Sousa.


Texto: Jonas di Andrade

Arte da capa do livro: Raife Sales

Link para adquirir o livro na Amazon: Neoprogressista

 
 
 

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